Magra para um padrão rígido de estética. Retilínea.Era uma "peso-médio" entre as mulheres(nada a ver com peso, mas um conjunto todo) Poucos amigos, acho que nem mesmo os tinha e se os tivesse . Mas ela queria ser diferente essa noite. Tirou os óculos.
Por falta de prática com maquiagem exagerou um pouco.
Por nunca ter sido vaidosa ficou com um arzinho vulgar na roupa.
Por ser ridicularizada na escola tinha vontade de ser diva naquela noite , daquelas bem maldosas.
Por nunca ter trepado e ter 19...ela queria passar de mão em mão naquela noite.
Por ter se apaixonado por um carinha bobo , desses idiotas metidos a alguma coisa , estereotipados...em toda turma tem um , e ter ouvido dele um sonoro "você não é pra mim e nem é mulher pra se apaixonar" , ela queria ser o que não era...parecer o que não é.
Apesar da maquiagem quase exagerada , do salto desengoçado , das meias , da saia pequena demais , do jeito como espremia os olhos para tentar enxergar alguma coisa sem os óculos , Dalila pareceu o que seria uma mulher....mesmo e apesar do jeitão magro demais...ela pareceu mulher naquela hora (só pareceu...) , ela sem querer exalou feromônio.
Saiu pela janela.Os pais já dormindo.
Pegou um táxi.O taxista olhou de canto de olho umas duas vezes pra ela.Feromônio. E foi rodar a cidade.
"Hoje vejo um pau de verdade...Será que vai doer?...será que vão me querer?...Como coloca uma camisinha?...ah! quem tem que saber é o homem e não eu...Eu não saio assim , sozinha...vou voltar...Não!volto não!...Perco a virgindade hoje...Se todo mundo trepa é por que deve ser muit..."
- Vai pra onde , moça!?
- Ahn?
- A senhorita vai pra onde? ´Não sei pra onde ir!
- hmmm(se angustia...por não conhecer nada na noite...definitivamente era uma má idéia)
- Vou parar o carro aqui e a senhorita decide.
- Pra onde uma moça como eu iria , moço!?
- Como posso saber...não lhe conheço , moça!
Ela olha pro taxista...Ela ruborizou...Baixou o rostona mesma velocidade angustiante que levantou.Queria olhar de novo...ele era bonito...tinha voz bonita...e não parecia ser vulgar...olhou de novo e num lapso de coragem que nem ela sabia de onde vinha solta um bem audível:
- Pra onde você me levaria?
- Pra minha cama!
- Por que não leva!?(não...não era Dalila...aquela mesma que nunca tinha beijado...mas adorava ver beijos em filmes , novelas , fotos e as vezes dependendo do que via...umedecia por entre as pernas)
- Sou viúvo e tenho 3 filhos em casa...eles não iriam gostar!
- E aqui no carro?!? - disse afoita
Ele com a barba por fazer , roça o pescoço dela... - sensação essa que ela iria gostar entre todos os homens que ela teve até o fim da vida.
Toca muito de leve os lábios dela...E mostra a ela o que um dedo bem suave e bem colocado pode fazer a uma mulher. Ela segura a respiração...sente por entre as pernas , não mais umidade...mas algo bem molhado. Mas nada de gozo...nao no começo da noite...assim.
Ela queria outra coisa entre as pernas...bem fundo.
to be continued...
rigoberto lima....contista depravado.
segunda-feira, julho 10, 2006
dama do lotação - parte 1
Postado por rigoberto.lima às 9:49 AM
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