quarta-feira, julho 26, 2006

dama do lotação - parte III

Extasiadamente cansada. A cabeça doía. "Cadê minha calcinha?Ainda é madrugada lá fora? Mas onde é 'aqui dentro'?"
Levanta a cabeça...olha ao redor do quarto...escuro...mal iluminadamente de maus gosto....digno de um inferninho...um puteiro sujo...Vê o estranho com uma das mulheres que provaram do gosto de suas pernas entreabertas esparramados em uma poltrona ocre no canto mais escuro do tal quarto de abate. A mulher dorme. O estranho parece apenas ressonar. Dalila levanta. Avista a bolsa. Vai até ela. Não levaram nada. Encontra o que procurava. Remédio pra dor de cabeça. "Que merda...o que foi que houve aqui?"
O estranho já está de olhos abertos e olhando para ela.
- Vamos? - pergunta ele
- Vamos - responde naturalmente ela sem desviar o olhar do chão como se mulheres jogadas pelo chão vindas de uma possível,orgia fosse normalíssimo na vida da jovem...procura sua peça íntima perdida não sabe como. Não acha. Sai sem calcinha mesmo. A vulva inteiramente mais a disposição de bulinações e violações consentidas.
- Que horas são?
- Você disse que queria ver muita coisa...vou tentar te mostrar...Mas não preocupa, você dormiu pouco. O que eu te dei faz dormir pouco.
- o que você me deu!?
- Ilusão.
Ela pra não parecer infantil demais , calou-se , como se tivesse entendido.
Eles caminham pelas ruas escuras. Ele sabe pra onde vai. Ela, claro que não.
- Qual o motivo de tanta revolta com o mundo? Uma garota assim , tem tudo no mundo. Papai e mamãe devem dar de tudo. Deve ter sucrilhos todo dia. Vitamina. Chuveiro elétrico. Roupa importada. Pra que isso mesmo?
Ela anda em silêncio. Parece não querer responder. Os olhos começam a querer fechar e o rostotenta evitar um choro. Inevitavelmente em vão. Uma lágrima despenca. Seguem outras.
- Falta de calor. Vida em gelo. Tudo parece sempre igual todo dia. Ninguem entende. Nada muda...da tonalidade gelo pro cinza. Nunca vivi. - fala Dalila com a voz chorosa.
- Se você tivesse me pedido amor eu te procuraria amor nessa noite. Mas você me pede um pau pra te comer.
- Mas não vi nenhum lá dentro do quarto. Só o tinha o teu que nem vi no caso. Você me comeu lá? - pergunta Dalila já enxugando as lágrimas.
- Não. Não poderia.
- Você é veado?
O estranho ri bem alto e ressona na rua inteira o sorriso dele...aquele poder que a madrugada tem de amplificar os sons.
- Não...não sou.
- Que conversa é essa de me dar amor se eu tivesse pedido? que merda é essa de você me dar ilusão? e pra onde você tá me levando?
- Pra onde seu desejo será realizado.
Dobram a esquina.
Um cinema pornô. Desses que tem sessão de madrugada. Desses que vai a pior raça de punheteiro da face da terra.
- Que merda é essa? - reclama ela.
- Você não queria um pau pra que pudesse te comer? Aí você vai achar? Pode entrar...escolha....garanto que os cretinos que estão aí vão aceitar ...é só escolher um...ou mais...decida. Se você não quiser...eu vou estar perto...é só me chamar!
Dalila entra no cinema. Paga sua entrada. Quase nada.
O estranho explica que o cinema na década de 50 projetava filmes do fred astaire , por causa do dono que adorava. Fez fortuna com isso. Com grandes musicais americanos. Vendia ilusão também. Mas ele morreu no dia da estréia de "terra em transe". Os filhos nunca deram importância pra paixão do pai. E hoje é só um cinema pornô.
Dalila entra na sala escura. Na tela, posições quase que inenarráveis. Dalila ruboriza ao ver aquilo. Três mulheres. Um homem. Dois pepinos. Uma esteira de ginástica. Algumas cordas. E muito suor.
Os olhos de Dalila começam a acostumar com a escuridão. E a passos lentos cria coragem e começa a olhar pras cadeiras. Homens devidamente sentados , olhos fixos na tela , como se fossem crianças se vislumbrando com o desenho animado preferido. Os zípers devidamente abertos. As mãos devidamente ocupadas e algumas movimentando-se frenéticas outras mais calmas. Cada um sentado a no mínimo duas cadeiras de distancia de cada um.Dalila senta onde tem distancia de três cadeiras. O homem que sentava na esquerda dela se levanta e vai bater punheta em outro lugar da sala escura. Os pepinos começam a ser usados na tela. O homem da direita nem tira os olhos da tela. è um cinéfilo se deleitando com uma obra de Ingmar Bergman. Mas batendo punheta, claro. Ele nem homem é. Tem seus 22 anos de idade , imagina Dalila. È bonito. Ela logo tem vontade de masturbar a presa. Não se faz de rogada, pula uma cadeira. Senta do lado dele. Desliza a mão pelo braço dele , cehgando até onde a mão dele estava. No pau. Era a primeira vez que ela pegava em um diretamente em um. Sentia contrações. A textura. Ela o masturbava freneticamente. Rápido e bem rápido. E ele? Nem olhou pra ela. Parecia em ecstâse pela magnífica obra cinematográfica que assistia. Pepinos.Esteira. Cordas. E Descendo a mão pela barriga de Dalila começa a retribuir o carinho. Novamente um dedo. Dessa vez sem calcinha. O acesso era facilitado. Aquele dedo era diferente. Ele mesmo sem nem ter olhado pra ela sabia onde colocar o dedo. Os dedos. Ela involuntariamente , desce a cabeça até o pau dele. Sorve. Porra de "sorve"...chupa...de verdade. Lambuza. Se faz. Descobre. Lambe.Brinca. Língua. Esporro. Engole. Limpa. Levanta.
- Meu nome é Dalila. - passando a mão pela boca.


to be continued.....








rigoberto lima....sem controle da história.....eles é que dizem pra onde vão agora. mas ainda depravado.

terça-feira, julho 18, 2006

dama do lotação - parte II

Ela desce do carro ainda senstindo as pernas trêmulas e com uma leve sensação estranha no corpo inteiro , um frio que atravessava sem permissão nenhuma cada parte do corpo.
Dalila atravessa a rua. Ainda sente os dedos , digitando insanidades obscenas. Para em uma zona meio boêmia da cidade. Lugar frequentado por músicos , pintores , atores (de teatro)...nada elitizado , não um lugar frequentado por gente fresca, orgulhosa apenas.
Entra no primeiro bar que achou dentre os vários daquela rua. Rua essa que era mal ilumidada. Pede uma cerveja. Lembra que só tomava cerveja quando seus pais em alguma festa de família também tomavam. E era raro. Minha primeira cerveja sozinha. O garçom vem e traz a cerveja, um copo. Abre a cerveja. E sai. "grosseiro filho da puta" - decreta Dalila. E chega até a se sentir mais adulta por pensar em palavrões daquela forma, sem pudor como seria dentro de casa.
Não demora muito um homem com seus 30 anos , deve-se supor , pede pra sentar ao lado de Dalila na mesa."Ele tem a barba por fazer...então acho que pode" , pensa ela.
- Pode sim.
- Obrigado. O que uma moça novinha feito você faz sozinha aqui em um lugar desse da cidade? (ela realmente parecia mais velha com aqueles trajes , aquela quase vulgaridade , mas a ele era meio difícil enganar)
- tenho 19...quase 20.
- Continua a ter pouca idade.
- Veio aqui pra falar da minha idade?
- Não, só atrás de conversa.E você atrás de que?
Ela se inclina pra frente, o busto se coloca sobre a mesa(nada demais os seios nem fartos são , mas ainda sim é uma fêmea disposta)
- Atrás de um pau pra me comer.
- Coisa fácil de se achar por aqui.
- Não pode ser qualquer um. Tem que ser quem eu escolher
O estranho solta uma risada como se não acreditasse no que aquela menina dizia.
Ela?ruboriza. (claro , mulher não se transforma do dia pra noite)
- Tá rindo de que?posso saber?!
- de você , ora! Que conversa é essa de quem você escolher? Conversa boba. Posso te mostrar muita coisa agora, você quer?
- Quero! (sem nem ao meos saber o que era!)

Dois minutos depois eles estavam em uma boate , com uma realmente vulgar agora...tudo se via por lá...mulheres se beijando e trocando carícias nada tímidas no meio da pista de dança. Homens e homens trocando intimidades nada ortodoxas. Ela tinha ouvido falar de homossexualidade. Mas ver? Assim de verdade , Ela , nascida em berço de ouro , estudado nos melhores colégios , Recebeu sempre a melhor proteção que qualquer pai , mãe e muros altos podem oferecer a uma criança...Ela nunca tinha visto de perto!
O estranho oferece duas doses de uma bebida forte a ela. "de uma vez , vai"
Ela obedece. Na primeira dose ela quase vomita. Na segunda ela mal sente o que passa pela garganta. Não demoram dois minutos para ela já estar no meio da pista , em meio a outras mulheres , a linguas , a suores , a bocas , a mãos.Não já não está na pista , está em um quarto , aquele gosto travado de alcool na boca. não está sem roupa , e algo bem leve lhe acaricia o sexo agora. Ela sente mais de duas mãos lhe afagarem os seios (pequenos seios no caso) , ela olha e vê mais três mulheres se espremendo em uma cama , e tem a impressão de ver o estranho no canto do quarto. mas o quarto gira , e o sexo continua a ser acariciado bem leve , contínuo. Era a lingua de uma das três. Provavelmente a líder da matilha que primeiro saboreia o alimento. AS outras duas se contentam com os seios. E assim Dalila era devorada. Sentindo sua boceta inchar mais ainda. Os seios avermelharem de tantas mordidas e chupadas. "Porra..elas não tem barba por fazer" , reclama Dalila. E Dalila chupa sua primeira boceta.Seu priemiro contato com o sexo igual. Não sabe onde coloca a lingua , onde chupa...mas nada nervosa.

o estranho se delicia no canto do quarto.




to be continued.




rigoberto lima , depravado.

segunda-feira, julho 10, 2006

dama do lotação - parte 1

Magra para um padrão rígido de estética. Retilínea.Era uma "peso-médio" entre as mulheres(nada a ver com peso, mas um conjunto todo) Poucos amigos, acho que nem mesmo os tinha e se os tivesse . Mas ela queria ser diferente essa noite. Tirou os óculos.
Por falta de prática com maquiagem exagerou um pouco.
Por nunca ter sido vaidosa ficou com um arzinho vulgar na roupa.
Por ser ridicularizada na escola tinha vontade de ser diva naquela noite , daquelas bem maldosas.
Por nunca ter trepado e ter 19...ela queria passar de mão em mão naquela noite.
Por ter se apaixonado por um carinha bobo , desses idiotas metidos a alguma coisa , estereotipados...em toda turma tem um , e ter ouvido dele um sonoro "você não é pra mim e nem é mulher pra se apaixonar" , ela queria ser o que não era...parecer o que não é.
Apesar da maquiagem quase exagerada , do salto desengoçado , das meias , da saia pequena demais , do jeito como espremia os olhos para tentar enxergar alguma coisa sem os óculos , Dalila pareceu o que seria uma mulher....mesmo e apesar do jeitão magro demais...ela pareceu mulher naquela hora (só pareceu...) , ela sem querer exalou feromônio.
Saiu pela janela.Os pais já dormindo.
Pegou um táxi.O taxista olhou de canto de olho umas duas vezes pra ela.Feromônio. E foi rodar a cidade.
"Hoje vejo um pau de verdade...Será que vai doer?...será que vão me querer?...Como coloca uma camisinha?...ah! quem tem que saber é o homem e não eu...Eu não saio assim , sozinha...vou voltar...Não!volto não!...Perco a virgindade hoje...Se todo mundo trepa é por que deve ser muit..."
- Vai pra onde , moça!?
- Ahn?
- A senhorita vai pra onde? ´Não sei pra onde ir!
- hmmm(se angustia...por não conhecer nada na noite...definitivamente era uma má idéia)
- Vou parar o carro aqui e a senhorita decide.
- Pra onde uma moça como eu iria , moço!?
- Como posso saber...não lhe conheço , moça!
Ela olha pro taxista...Ela ruborizou...Baixou o rostona mesma velocidade angustiante que levantou.Queria olhar de novo...ele era bonito...tinha voz bonita...e não parecia ser vulgar...olhou de novo e num lapso de coragem que nem ela sabia de onde vinha solta um bem audível:
- Pra onde você me levaria?
- Pra minha cama!
- Por que não leva!?(não...não era Dalila...aquela mesma que nunca tinha beijado...mas adorava ver beijos em filmes , novelas , fotos e as vezes dependendo do que via...umedecia por entre as pernas)
- Sou viúvo e tenho 3 filhos em casa...eles não iriam gostar!
- E aqui no carro?!? - disse afoita
Ele com a barba por fazer , roça o pescoço dela... - sensação essa que ela iria gostar entre todos os homens que ela teve até o fim da vida.
Toca muito de leve os lábios dela...E mostra a ela o que um dedo bem suave e bem colocado pode fazer a uma mulher. Ela segura a respiração...sente por entre as pernas , não mais umidade...mas algo bem molhado. Mas nada de gozo...nao no começo da noite...assim.
Ela queria outra coisa entre as pernas...bem fundo.


to be continued...




rigoberto lima....contista depravado.

segunda-feira, julho 03, 2006

ela: - você me ama mesmo?
ele: - essa pergunta de novo , bem?são 5 e 28 da manhã...tô com sono.amanhã de manhã te respondo (sorri sorrateiro sabendo da reação dela)
ela: - é desse jeito(dando um tapa de leve nas costas deles que ele mal sente por causa das cobertas)?é assim que me trata?
ele: (ri...e se senta na cama virado pra ela)...dá um abraço!
ela : - não!!!
ele: - deixa de bobagem...te amo de um jeito calmo , manso , meu...não precisa de outdoor , não precisa de fogos de artifício.
ela: - às vezes sinto falta disso...do saber!
ele: (se aproximando bem devagar do ouvido dela)
- pois saiba...você é minha única , adoro tua cabeça , sei dos teus defeitos , sei das tuas curvas , cada centímetro do teu corpo , tudo em você me atrai , eu não seria do jeito que sou se não te conhecesse , tudo em você me faz melhor , a manhã muda , o sabor do café é diferente , você é novidade todo dia...novidade que já conheço , minha estrada , minha chegada. Daqui a 50 anos eu te repito isso. Agora , dorme!!!!


O despertador dispara.
Ele tem que levantar.
Ela tem que levantar.

ela: - prepara meu café ?
ele: - tá bom!





rigoberto lima...contista de piegas e de quinta.