terça-feira, janeiro 23, 2007

autobiograficamente sujo

Há tempos parei de usar "nunca" e "sempre". E se os uso, é blefe.

Há tempos digo que sempre vai ser meu último amor. Isso até chegar o próximo.

Há tempos digo que não quero mais gostar de ningúem. Bobagem! Me apaixono três vezes ao dia em doses homeopáticas para elefante.

Há tempos parei de ter fé na humanidade. Mas isso é até eu rezar antes de dormir.

Há tempos parei de ter medo das curvas. Mas não posso segurar uma cintura de mulher que me descontrolo.

Há tempos digo que quero começar vida nova na segunda-feira. Mas por Deus...dois dias antes o sábado sempre me faz desistir.

Há tempos que meu coração não dói...e que ele continue assim...sempre!








rigoberto lima....recém inserido ao mundo das luzes opacas